domingo, 22 de fevereiro de 2009

Carnaval

O povo sorri. O povo se esquece da dor dos dias comuns. Em plena satisfação dionisíaca o povo se entorpece de desejo e se esquece da fome, da falta de dinheiro e da corrupção. Viva o carnaval!Viva aos dias alegres de uma alienação justa.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Jesus e o leproso

Pouco conheço da bíblia. Na verdade, tenho vontade de ler todo este livro para ver se há ali, quem sabe, um pouco de ficção. Mas, o assunto deste pequeno texto não é este, quer dizer, não falarei sobre a bíblia em termo amplo, enquanto livro, mas de uma pequena passagem que lá se passa. Dizem que Jesus ao se aproximar de um leproso, tocando-o, conseguira curá-lo. Dizem também que Jesus pedira ao homem que não contasse nada a ninguém. Adivinhem o que o ex-leproso fez? Sim, contou sua história à cidade inteira, e assim Jesus ficou conhecido ali e todos os doentes o procuraram. Jesus não teve mais paz e decidiu se isolar. A questão é, se o homem não tivesse dito nada Jesus não se tornaria famoso. Será que era realmente isto que Jesus queria???

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alberto Caeiro (lembra Luh?)

Hoje estou poético. Para que você lembre das aulas mais ainda vai aqui um pequeno trecho do Mestre, Alberto Caeiro:

Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

??????????

Vejam que interessante este trecho de reportagem sobre o deputado Edmar Moreira do DEM, publicado no site do IG hoje:

"O deputado possui um castelo com 32 suites, 18 salas e 8 torres em São João do Napomuceno, Minas Gerais, no valor estimado entre R$ 20 milhões a R$ 25 milhões. Apesar disto, ele declarou à Justiça Federal o valor de RS 17,5 mil."

O que devemos dizer? Que vivemos em um país sério? Que o investimento na educação superou qualquer estimativa nos últimos tempos? Que o povo é bem assistido pela rede pública de saúde? Que a fome é inexistente em nossa sociedade? Que a desigualdade e a miséria se multiplicam a cada segundo por conta de um absurdo destes? Enfim, o que devemos dizer?